Atiradores
realizaram uma emboscada contra os agentes de polícia durante manifestação na
cidade de Dallas, no Texas. Há ainda seis policiais e um civil ferido
Protesto contra violência policial em
Dallas, Texas, nos Estados Unidos(Dallas Police Department/Handout via
REUTERS/Reuters)
Cinco policiais
morreram baleados por atiradores na noite de quinta-feira, em Dallas, nos
Estados Unidos, durante protestos contra violência policial. A manifestação no
Texas era uma das muitas demonstrações em cidades americanas, após a morte de
dois negros em ações policiais em Louisiana e de Minnesota durante a semana.
Segundo a rede CNN,
três suspeitos estão sob custódia da polícia e um teria se suicidado, após uma
hora de negociação com policiais, enquanto estava entrincheirado em um
estacionamento. "Ele disse aos nossos negociadores que o fim se aproxima,
que iria ferir e matar mais policias. E afirmou que há bombas por todos os
lados na garagem e no centro de Dallas", declarou o chefe de polícia,
David Brown
O episódio começou
ao final do protesto, quando dois homens "começaram a atirar contra os
policiais a partir de uma posição elevada", relatou Brown. Eles apontaram
claramente contra os policiais e também deixaram outros seis agentes e um civil
feridos, afirmou o oficial. É o caso com maior número de morte de policiais nos
Estados Unidos desde o 11 de setembro de 2001.
Várias testemunhas
publicaram vídeos e áudios na internet sobre a situação, nos quais é possível
observar e escutar as rajadas de tiros e as sirenes das viaturas. Segundo o
jornal The Dallas Morning News, o tiroteio aconteceu próximo ao
monumento que marca o local do assassinato do presidente americano John
Kennedy, em Dallas.
Protestos - As
manifestações de indignação com a polícia começaram com o assassinato na
terça-feira de Alton Sterling, de 37 anos, atingido por tiros de
policiais em um estacionamento na cidade de Baton Rouge, Louisiana. Na
quinta-feira, a revolta se espalhou pelas ruas das principais cidades
americanas depois da morte em Minnesota de outro cidadão negro, Philando Castile, que foi alvo de tiros dentro de seu
carro, durante uma blitz. As mortes de Sterling e Castile foram filmadas por
testemunhas e os vídeos mostram que eles não representavam nenhum risco
evidente para os agentes que abordaram ambos.
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